Os Apartamentos

O Açafrão do Cerrado, também conhecido Açafrão de Raiz, Açafrão de Barba, Palillo, Açafrão Andino e Cor, sendo no Perú denominado Açafrão de Montanha, Especiaria de Montanha e Especia de Montanha, de nome científico “escobedia grandiflora” é uma erva ereta, hemiparasita de raízes de grande variedade de plantas, principalmente da família “Poaceae”. Apresenta folhas opostas, sentadas, lanceoladas com vértice agudo e de consistência áspera. Flores axilares, largamente pediceladas, grandes e brancas. Suas raízes nascem da base do talo, são cilíndricas, de cor laranja.

A raiz contém um princípio ativo a açafrina, carotenoide de grande poder vitamínico (Vitamina A), que produz a cor laranja, além de possuir taninos. Desafortunadamente, embora esta espécie tenha sido de importância ascentral no continente americano, as suas necessidades ecológicas, composição química e uso medicinal, entre outros, não foi bem estudada.

Existem registos históricos que descrevem uma alta abundância desta espécie no trópico americano, quando chegaram os colonizadores, mas atualmente as populações naturais diminuíram drasticamente e considera-se necessário valorizar o seu status de conservação.

As comunidades americanas usam a planta como condimento, para dar cor aos alimentos e em medicina. Esta espécie é frequentemente confundida com a curcuma (Curcuma longa), que é uma espécie introduzida. A raiz é o órgão da planta que se utiliza, principalmente como corante e condimento doméstico, para diversos alimentos. Na indústria é utilizada para dar cor aos queijos, margarinas e manteigas. Popularmente usa-se contra a icterícia, hepatite e enfermidades do fígado. Embora se não tenha avaliado medicamente, as comunidades dos Andes colombianos que a usam, asseguram que é um bom remédio, misturada com outras plantas, para curar a hepatite.

A angelónia, nome científico “Angelónia Salicariaefolia”,pertence à família das Plantaginaceae,é uma planta florífera, de textura herbácea e ramagem ereta atingindo uma altura entre 0,4/0,6 metros.

Suas folhas são lanceoladas, acuminadas e com margens denteadas. As inflorescências em espigas eretas, carregam numerosas florzinhas semelhantes às de boca-de-leão ou pequenas orquídeas.

As flores apresentam aroma frutado, que lembra maçã e uva, e são de cores variadas, sendo que as mais comuns são a branca, a rósea, a azul, a roxa e a salmão, além de flores matizadas. O florescimento ocorre na primavera e verão.

A variedade mais popular atualmente é a “Angelmist”, patenteada e desenvolvida para ser propagada de forma vegetativa e mais resistente às doenças.

Esta planta de flores delicadas e abundantes é perfeita para a formação de maciços coloridos e bordaduras. Ela não necessita de “beliscamento” para formar densas moitas, mas uma boa fertilização semanal é importante para um florescimento intenso. Pode ser plantada em vasos e espaços ajardinados e fica excelente quando combinada com forrações verdes e pendentes. Presta-se também para o uso como flor-de-corte, na confeção de arranjos florais e buquês bastante duráveis.

A Araçá de Anta , também conhecida por Macieira de Montanha, Flor de Paca e Goiaba de Anta, nome cientifico “Bellucia axinanthera”, pertence à família Melastomataceae, é encontrada em estado selvagem em solos arenosos e também calcários, em floresta mista húmida, às vezes em pinhal aberto ou em pastagens, em altitudes inferiores a 300 metros.

Os seus grandes frutos, uma baga de cor amarelo-pálida é uma baga globular de 25 mm x 30 – 50 mm de diâmetro, são suculentos e comestíveis, contendo numerosas sementes pequenas e não são muito saborosos.

O sumo da casca é dado aos bebês como um tratamento para a candidíase e os frutos frescos são usadas como anti-helmínticas.

O caule raspado é usado para tingir cabaças.

Para fazer a propagação, devido ao pequeno tamanho das sementes, as frutas devem ser colocadas em sacos plásticos até que a polpa se decomponha parcialmente e depois misturá-las com água para fazer uma suspensão. Molhar bem o solo de um canteiro de viveiro e espalhar esta suspensão sem cobrir a semente. O solo deve estar sempre suficientemente húmido.

O Capirote, também conhecido por Micónia, é cientificamente denominado “Micónia Floribunda” e pertence á família das Melastomataceae    (melastomatáceas). 

Com cerca de 1000 espécies, é o gênero mais rico em espécies de Melastomataceae e uma das espécies mais ricas em espécies de Neotropis . Sendo arbustos ou árvores, algumas espécies são plantas invasoras em áreas tropicais e subtropicais do mundo.

As suas flores são hermafroditas e possuem pétalas da cor branca, rosa ou amarela; os seus frutos são bagas que contem sementes em forma piramidal ou de ovo que são espalhadas no solo pelos animais que os comem.

O Escarpín, também conhecido por Calceolária, Sapatinho-de-Vênus, Tamanquinho, Chinelinho-de-Madame, Capachito, Zapatitos de Venus, Topa-Topa, ou  Zapatitos de la Virgen, de nome científico “Calceolária Microbefaria”,pertence à família  das Calceolariaceae, por vezes classificado por alguns autores como “Scrophulariaceae”.  é uma erva anual ou um arbusto perene de folhas serrilhadas que pode atingir a altura de 0,6 metros,  cujo habitat se estende da Patagónia até ao México.

As calceolárias tem flores habitualmente amarelas ou alaranjadas, e podem ter manchas vermelhas ou púrpura.

A Espadilha , também conhecida por Fito-Fito, cientificamente denominada “Sisyrinchium bogotense”, é uma planta herbácea da família  das Iridaceae, de aproximadamente 40 cm de altura, com uma estrutura similar à dos lírios e gladíolos com folhas lineares e flores de cor variada em espiga. É própria dos climas mais frios, onde cresce em abundância nos locais húmidos e é utilizada como depurativo do sangue, para combater a gripe e a pneumonia.

A Flor de Macaco de Folha Redonda, cientificamente denominada “Mimulus Glabratus”, pertence à família das Phrymaceae possui flores altamente irregulares amarelas brilhantes de 2,5 cm, com dois lobos superiores e três inferiores, e emergem das axilas superiores das folhas em caules curtos. O lábio inferior é cabeludo (barbudo) na garganta, com duas manchas marrom-avermelhadas na base. O cálice que cobre a flor é em forma de sino, com até 1,5 cm de comprimento, com 5 lóbulos desiguais.

As folhas são lisas a levemente peludas na superfície superior da folha. As folhas são opostas e geralmente redondas, com bordas lisas a ligeiramente dentadas, têm ¼ a 1 polegada de diâmetro, com as inferiores em hastes curtas, enquanto as folhas superiores prendem a haste. As hastes são lisas a esparsamente peludas, difusamente ramificadas e geralmente muito vermelhas.

A fruta é uma cápsula de duas células envolvida no cálice persistente, que se transforma em papel à medida que a fruta amadurece e, no seu interior, existem numerosas sementes ovais douradas, cada uma com cerca de 0,5 mm de comprimento.

É comestível. Contudo, devido ao seu amargor, tem de ser muito bem cozinhada. No Oeste Americano, devido ao seu elevado teor em Cloreto de Sódio, era usada para salgar as carnes de caça e o sumo das suas folhas para fazer emplastros curativos de pequenas queimaduras e irritações de pele.

A Flor da Manhã, cientificamente denominada “Orthosanthus Chimboracensis” , pertence à família das Iridáciase o seu nome deriva das palavras gregas orthros = “manhã” e anthos = “flor”, e é conhecida por ser a flor que mais cedo se abre ao amanhecer.

São plantas perenes, com folhas básicas lineares, graminoides que, em geral, não superam os 60 cm de altura. As flores, de até 5 cm de diâmetro, podem ser azuis, púrpuras ou amarelas, dependendo da espécie. Florescem na primavera ou verão.

A Maranta, também conhecida por Caeté-Bico-de-Galo, é cientificamente denominada “Stromanthe Lutea” e pertence à família Marantaceae.

 Possuidora de folhas verdes espessas, ovado-elípticas, de 1,0 a 1,5 m de altura, podendo ficar um pouco mais alto se mantida à sombra. É muito valorizada pela forma e graça de sua inflorescência grande (até 60 cm de altura), dotada de brácteas intensamente alaranjadas e flores amareladas e é muito utilizada para colocar ao longo de muros e também como planta de vaso ou como flor de corte (para arranjos e decoração).